Art Experiences
Este é um blog criado no âmbito da disciplina de DCV no 1º ano de Ciências da Comunicação
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Proposta #3 - Ensaio teórico
“Explicar a infografia como texto da cultura, demanda contextualizá-la dentro do processo da dinâmica palavra-imagem do jornalismo e, também, defini-la como objeto da produção mediática contemporânea, que tem, por um lado, o objetivo de traduzir gráfica e visualmente a informação e, de outro, aumentar a complexidade semiótica (da ação dos signos), graças à diversidade de códigos que envolve.”
(Velho, 2009)
A escolha deste exemplo de infografia prendeu-se, num primeiro momento, com a sua temática, que nos prendeu e levou a “ler” mais. A infografia descreve alguns factos interessantes sobre festivais de música (cá em Portugal os chamados “festivais de verão”) e quisemos verificar se havia alguma ponte com o que se passa no nosso país.
Ao iniciar a análise, a primeira característica que nos saltou à vista foi o vermelho, que, como aprendemos aquando os estudos de cor, é a cor do jornalismo. No entanto, parece-nos que foi usada um pouco abusivamente neste caso.
Na nossa opinião, uma infografia deve ter pouco texto e aproveitar todas as outras ferramentas visuais que tem à disposição. Nesse sentido, parece-nos que este é um bom exemplo: apesar de incluir algum texto, não o faz de forma maçuda, e utiliza imagens, formas, gráficos de barras, pictogramas e põe os números em evidência. Como refere Velho, a “complexidade semiótica” consegue-se através da “diversidade de códigos” e isto verifica-se nesta infografia.
As imagens utilizadas para representar determinado facto foram bem escolhidas, correspondendo à informação que é dada. Isto é muito importante, na medida em que um dos grandes erros que um jornalista/designer pode cometer numa composição infográfica é levar o leitor a ver uma coisa e ler outra. Numa infografia a coordenação entre texto e imagem tem que ser bem conseguida, caso contrário, há ruído na comunicação e a semiótica não funciona da melhor maneira.
Na parte superior da composição, quando e fala nos festivaleiros e na sua divisão em género, o autor optou por um pictograma e não por jogar com o tamanho da imagem. Parece-nos uma boa opção, pois aprendemos que a nível da transmissão da mensagem, a repetição funciona melhor que a comparação entre tamanhos.
Apesar de condensada, a informação está bem organizada e com os respectivos títulos, não sendo difícil descodificar os números. Há uma excepção neste aspecto: no canto inferior direito, existem uns círculos vermelhos com percentagens dentro que não conseguimos perceber a que se referem. Isto leva-nos a crer que talvez esta imagem esteja cortada e não se trate da infografia integral.
Um pormenor que temos a apontar é a cor do fundo: se fossemos nós a construir esta infografia, optaríamos por um tom claro, por exemplo cinzento-claro, porque daria outra vida à composição. Deste modo a imagem morre um pouco.
Ainda assim, concluímos que além de funcionar a nível visual, a informação representada é interessante e é algo que nós gostaríamos de ver numa revista.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Proposta #3 - trabalho final
"Esta proposta de fazer jornalismo através do uso de imagem e texto em uma coesão, onde texto e imagem se fundem formando um significado, revela-nos uma maneira de narrar os factos em que um aspecto singular da notícia possa ser explicado com maior clareza e facilidade para a compreensão de temas mais complexos do que através do puro texto.”
(CECÍLIO, Evane,
2011)
A terceira
proposta de trabalho consiste na elaboração de uma infografia,
preferencialmente de interesse jornalístico. A pergunta que nos colocámos antes
de escolher o tema foi: o que gostaríamos de ver numa revista?
No contexto da
crise económica actual e na probabilidade crescente de termos de procurar outro
país para trabalhar (especialmente na área sobrelotada em que nos encontramos),
achámos que seria interessante avaliar o modo de vida de alguns países
europeus.
Após alguma
pesquisa, encontramos uma infografia que nos agradou muito e serviu de
inspiração para o nosso trabalho.
A primeira etapa
passou por escolher os países a analisar. Guiámo-nos por dois critérios: o
primeiro foi a localização, pois queríamos pelo menos um país de cada “grupo”:
um nórdico, um de leste, um de sul, um da europa central e outro mais
ocidental.; o segundo critério passou pela análise do salário mínimo e optámos
pelos países com valores mais discrepantes.
Escolhemos o
salário mínimo como objecto de análise porque, por um lado, é uma informação
útil para possíveis emigrantes, por outro, é algo que as pessoas gostam sempre
de saber. Concordámos que a utilização de uma mapa seria boa ideia, permitindo
uma localização geográfica dos países em análise.
De seguida
lembrámo-nos dos dias de férias, uma temática muito polémica hoje em dia,
principalmente em Portugal. No entanto, após a recolha de dados, verificámos
que os dias de férias/feriados nos países escolhidos não diferiam muito, não
sendo um dado representativo do contraste entre o modo de vida dos europeus.
Segundo Teixeira
(2007), a infografia surge “sempre que se pretende explicar algo, de forma
clara e, sobretudo, quando só o texto não é suficiente para fazê-lo de maneira
objectiva”. No nosso caso, é exactamente isto que acontece, na medida em
que usámos valores de estatísticas e não de uma notícia já elaborada.
No decorrer da
nossa pesquisa, encontrámos uns estudos sobre as despesas dos agregados
domésticos em diferentes países. Na medida em que quanto uma pessoa gasta em
determinados produtos/serviços demonstra o seu nível de vida, achámos que seria
interessante mostrar esse aspecto na nossa infografia. Das onze categorias
abordadas pelo estudo (PORDATA), escolhemos as seguintes: alimentação,
vestuário, bebidas alcóolicas/tabaco, cultura/lazer, habitação, saúde,
comunicação. Como eram todas representáveis por imagens, optámos por criar uma
para cada categoria e fazer uma espécie de pictograma: aprendemos que a
repetição funciona melhor que o tamanho. Decidimos também que na maior despesa
em cada categoria usariamos uma cor diferente de modo a realçá-la.
Para identificar
os diferentes países usamos uma imagem de um homem com a respectiva badeira.
Outro aspecto
que decidimos incluir foi a evolução da taxa de desemprego em três momentos
diferentes: 2000, 2005 e 2013. Escolhemos intervalos de tempo pequenos porque
as oscilações entre estes anos já eram suficientes.
No fim,
decidimos acrescentar uma secção de curiosidades, com maior ênfase nos números.
Como refere o
jornalista Alberto Cairo, “A infografia não é uma linguagem do futuro, é uma
linguagem do presente.” Este trabalho serviu para
compreendermos de que modo pudemos usá-la, quando as palavras não são
suficientes.
Carolina Roseira Rodrigues
Pedro Gomes
Sara Machado
turma 5 || 1º ano
Proposta #3 - pesquisa e recolha
Tal como na primeira e segunda propostas de trabalho, para esta terceira proposta, foi-nos proposto fazer uma recolha do tema a desenvolver.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Experiência de cor - tipografia
Foi-nos pedido um ensaio de cor do nosso trabalho final tipográfico. As cores escolhidas para o mesmo, foram ao pormenor: branco, rosa, cinzento. Por isso, mudar muito as cores, mudaria todo o conceito da imagem e o seu significado feminino.
Apresento então o trabalho se fosse a preto e branco:
Apresento então o trabalho se fosse a preto e branco:
domingo, 14 de abril de 2013
Proposta #2
Ensaio teórico de uma experiência
Escolhi esta fotografia de entre as que realizei pois na
minha opinião era a mais original. “Encontrei-a” numa montra de um stand de automóveis, que estava a fazer
publicidade ao novo Mini Paceman. Como podemos ver pela palavra central, o que
se prezou foi o DESIGN. É a palavra que mais salta à vista, não só devido à cor
mas também a como as letras são compostas! São todas elas maiúsculas e o mais
simples possível, sem grandes enredos. O peculiar está que elas são compostas
por pequenos desenhos de carros – produto que se pretende vender. Achei portanto
uma ideia original e bem pensada no que toca à forma como foi realizada a tipografia
da palavra “design”.
Mostra que as letras não têm de ser só linhas em várias
formas e pontos, mas que podem ser muito mais, e que existem imensas formas de
serem realizadas, neste caso, preenchidas por formas, que no seu todo,
completam uma letra, palavra, etc.
Memória descritiva
Nesta segunda proposta, o tema do
trabalho é a tipografia, como é que podíamos explicar algo/dar forma, a uma
notícia, um filme, uma música, através de uma composição tipográfica.
Decidi representar
o filme “Black Swan”, de Darren Aronofsky,
onde as duas personagens principais são representadas por Natalie Portman e
Mila Kunis. Para quem viu o filme, reconhece as palavras que eu usei por entre
todo o enredo utilizado. Por outro lado, quem não viu, acho que este trabalho
pode conferir ou transmitir alguma essência do filme, o que poderá suscitar ao observador/público
algum interesse em o ver – por isso tem estas duas vertentes: o reconhecimento
e a curiosidade.
Algumas
das frases mais conhecidas deste filme são:
“Perfection is not just about control. It's also about letting
go. Surprise yourself so you can surprise the audience. Transcendence. And very
few have it in them.”
“I
just want to be perfect.”
Para a composição deste trabalho decidi usar dois
tipos de letra: o tipo de letra Franklin Gothic Medium Cond, pois queria
uma fonte simples, fácil de ler e que não se tornasse confusa para quem está a
ver o trabalho em si, e a Little Snorlax, que retirei da internet. Esta
última tem o objectivo de ser feminina, pois é o que compõe a saia da
bailarina.
Um aspecto negativo em relação ao trabalho realizado, é que quando o aumentámos, tudo fica pixelado, tornando-se pouco perceptível a imagem. Com isso, as palavras utilizadas foram: drama, New York, ballet, film, pain, movement, fluide, Tchaikovsky, love, Nina, beauty, pressure, work, tears, effort, sacrifice, music, life, dance, obsession.
Foi utilizado o Photoshop e o Illustrator, para dar movimento e ondulação a algumas palavras. Tudo foi possível de se realizar devido à imagem base de uma bailarina:
Franklin Gothic Medium Cond – exemplo abcdefghijklmnopqrstuvxz
Este tipo de letra foi criado por Morris Fuller
Benton, em 1902 e é conhecido por não ter serifas. É usada em publicidade e
títulos de jornais, tem uma boa classificação e dentro dos media, marca
presença desde os livros até aos outdoors.
Em 1930 esta passou por um período menos bom por
volta de 1930, depois de serem apresentadas “Kabel” e “Futura – também tipos de
letra. Porém, foram re-descobertas nos anos 40 por designers Americanos, e
desde então, continuam em popularidade.
Esta fonte pode ser distinguida das outras fontes
sem serifa através de por exemplo a cauda do Q, orelha do g. A cauda do Q enrola mesmo a partir do centro do fim
da letra e depois é que muda a sua direcção para a direita.
Baseia-se em modelos anteriores, das 23 fundições consolidadas no
American Type Founders, em 1892.
O historiador Alexander Lawson especulou que a Franklin Gothic tinha sido
influenciada pelas fontes de Berthold’s Akizdenz-Grotesk, mas não chegou a ter
confirmado.
As cores utilizadas
Optei por usar apenas 3 cores: o branco, cinzento, e claro, rosa. Queria que ficasse simples, que fizesse lembrar o universo da dança, e para conferir drama, é claro: o preto (como fundo).
sábado, 30 de março de 2013
Inspiração tipográfica
Este post é diferente do anterior. Enquanto que o último contempla fotografias que eu própria tirei, neste concentram-se imagens que achei interessantes e inspiradoras para a realização deste novo projecto, retiradas da Internet.
Esta última imagem, ajuda-nos imenso a perceber como são "feitas" ou constituídas cada letra. Desde a barriga, à serifa... até ao loop.
Subscrever:
Mensagens (Atom)